quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Buraco Negro

Felipe Santana
     
De acordo com a Teoria Geral da relatividade um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma matéria maciça e altamente compacta. Umburaco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar. O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que atinja seu horizonte de eventos, atuando assim, como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar-se a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.

     Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio de sua interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito a detecção da grande quantidade de radiação emitida quando matéria proveniente de uma estrela companheira espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças. Há indícios de que no centro da própria Via Láctea, nas vizinhanças de Sagitário, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.

Cometa Halley

Felipe Santana


     O Halley é um cometa famoso que "visita a Terra" a cada 75 ou 76 anos, quando atinge o ponto mais próximo do Sol - o periélio. Sua última aparição foi em 1986. Por alguns dias, ele ficou (mais ou menos...) visível até mesmo a olho nu. Ao se afastar da Terra, o cometa seguiu em sua órbita elíptica.Segundo cálculos da Nasa, ele está hoje a 4,7 bilhões de km do Sol. Isso é quase 31 vezes a distância entre a Terra e nossa estrela mãe. E ele segue se afastando. Estima-se que o Halley irá atingir o ponto mais distante do Sol - o chamado afélio - no final de 2023. Nesse ano, o cometa estará a 5,3 bilhões de km do Sol, e, então, irá iniciar seu caminho de volta. Somente em 2061 é que deve acontecer a próxima "visita" do Halley - o ano em que ele atinge o periélio novamente. Ainda é cedo para cravar em qual época de 2061 ele estará mais perto da Terra. Mas a Nasa estima que será no mês de junho.
     A velocidade do Halley não é constante. Segundo a Nasa, em 1910, ele passou aqui pela "vizinhança" a 70,6 km/s. Já em 1998, sua velocidade era de 63,3 km/s. A órbita do Halley é retrógrada: ele gira no sentido contrário ao dos planetas. Ela também é inclinada "para baixo", formando um ângulo de 18º com a órbita do Sol.

Os Anéis De Saturno


Felipe Santana
De todos os planetas, nenhum parece nos fascinar tanto como Saturno. A fascinação provavelmente se deve aos enormes anéis que tornam o segundo maior planeta algo fora do comum em nosso sistema solar. Embora Júpiter,Urano e Netuno possuam seus próprios anéis, nenhum é tão espetacular como os de Saturno.
Os anéis de Saturno também são um dos grandes mistérios do espaço. Mas, à medida que as naves espaciais circundam os anéis mais próximas do que nunca, consegue-se um retrato mais completo do que eles são feitos e de como vieram a existir. 
Saturno possui seis anéis principais, cada um composto de milhares de anéis menores. Os anéis são enormes - os maiores medindo 273.588 km de diâmetro. Porém, eles são proporcionalmente muito delgados - em torno de apenas 200 metros de espessura. Eles não são sólidos como parecem da Terra, pois são feitos de pedaços flutuantes de água congelada, rochas e poeira cujo tamanho varia de partículas a pedaços enormes, do tamanho de uma casa, que orbitam Saturno. À medida que as partículas orbitam, colidem constantemente, quebrando os pedaços maiores.

Os anéis não são círculos perfeitos. Eles têm curvaturas provocadas pela gravidade das luas próximas. Os anéis também contêm degraus produzidos conforme as partículas muito finas de poeira, que flutuam acima dos anéis, são atraídas por eletricidade estática e puxadas para cima dos anéis.
Os anéis são denominados por letras - A, B, C, D, E e F. Eles não estão em ordem alfabética, mas sim na ordem em que foram descobertos (a ordem real, a partir de Saturno, é: D, C, B, A, F, G e E).
A e B são os anéis mais brilhantes e B é o mais largo e mais espesso dos seis. O anel C às vezes é chamado de anel crepe porque é muito transparente e D é apenas visível. O anel F é muito estreito e se mantém unido por duas luas - Pandora e Prometeu - que se posicionam em cada lado do anel. Elas são chamadas luas pastoras porque controlam o movimento das partículas no anel.
Mais para fora está o anel G e finalmente o anel E, composto de partículas muito finas, quase microscópicas. O anel E foi o mais enigmático para os cientistas porque, ao contrário dos outros anéis, que se acredita serem feitos de partículas desprendidas das luas próximas, imagina-se que ele seja feito de partículas de gelo pulverizadas por gêiseres próximos do pólo sul da lua Enceladus. Entre vários dos anéis há lacunas descobertas pelos astrônomos que estudaram Saturno.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Estrela 200 vezez mairor que o sol


Felipe Santana    

      Os astrônomos descobriram uma nova estrela, chamada R136a, que tem uma massa cerca de 265 vezes maior do que o sol. O trabalho mais recente sugere que ela era ainda maior quando nasceu,talvez 320 vezes maior que o sol.
Segundo os cientistas, se ela substituísse o sol no nosso sistema solar, o ofuscaria tanto quanto o sol ofusca a Lua cheia.
O grupo da pesquisa estudou regiões do espaço chamadas NGC 3603 e RMC 136, onde as nuvens de gás e poeira estão desmoronando em pedaços ainda mais densos. Nesses lugares, estrelas gigantes incendeiam-se em uma vida curta, porém brilhante antes de transformarem-se em supernovas.
     A equipe encontrou várias estrelas com temperaturas de superfície de mais de 40 mil graus – mais de sete vezes mais quente do que o sol. A pesquisa mostra que esses objetos estelares jovens são incrivelmente brilhantes, maciços e muito grandes – talvez 30 vezes o raio do sol, no caso desta estrela.
     Uma coisa parece certa: não poderiam existir planetas em órbita em torno desses objetos estelares gigantes. Segundo os cientistas, os planetas levam mais tempo para tomar forma do que estas estrelas para viver e morrer. E mesmo se houvessem planetas, não haveria astrônomos sobre eles tentando encontrar outras formas de vida no espaço, porque o céu noturno seria tão brilhante quanto o dia nestas regiões.
     As últimas descobertas levantam questões interessantes sobre os limites máximos de tamanho que as estrelas podem atingir. Normalmente, deve haver um ponto onde a pressão de toda a radiação emitida por um monstro estelar empurra de volta qualquer adição de gás e poeira. Em outras palavras, deve haver uma barreira física para o crescimento excessivo de uma estrela. Além disso, há o fator do “recurso”: não podem existir lugares no universo hoje que contém quantidades suficientes de gás e poeira para alimentar estrelas mais massivas.
     No entanto, as novas observações dão uma pequena amostra do que o universo poderia ter sido há muito tempo. Os cientistas, pelo panorama dessa pesquisa, acreditam que muitos objetos estelares antes do Big Bang eram monstros como a R136a1.

Diferentes Tipos de Estrelas

Felipe Santana


Diferentes Tipos de Estrelas

Quando astrônomos olham para o céu com seus telescópios, vêem bilhões de estrelas. Como eles estudam todas essas estrelas? Como as classificam em tipos e como conseguem dizer quais tipos são comuns e quais são raros? E o mais importante, como eles utilizam os tipos de estrelas que observam para aprender sobre elas?A única informação que temos sobre uma estrela é a sua luz, que a gente observa aqui na Terra. Nenhuma estrela é exatamente igual a outra, portanto é de se esperar que pudéssemos discerní-las através de um exame cuidadoso da luz que chega até nós.

As "Impressões Digitais" das Estrelas

A melhor ferramenta que temos para estudar a luz de uma estrela é o espectro dela. Um espectro de uma estrela é como sua impressão digital. Assim como cada pessoa possui impressões digitais únicas, cada estrela tem um espectro único. Espectros podem ser utilizados para diferenciar duas estrelas, mas também podem o que duas estrelas têm em comum.O espectro de uma estrela é parecido com o espectro de cores visto em arco-íris. Estrelas emitem luz em uma variedade de cores diferentes. O espectro da luz visível - o espectro que você vê em um arco-íris.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O que estamos fazendo

Ontem e hoje estamos adiantando as coisas para no final do bimestre receber a nota desejada.
Agora só falta postarmos as respostas dos outros integrantes.

Algumas coisas sobre sistema solar

Amanda Rodrigues

O que compõe um sistema solar?
O sistema solar é formado por um conjunto de oito planetas, satélites naturais, milhares de asteroides e cometas que se ligam ao Sol através da gravidade. O sistema solar também é composto por uma grande quantidade de gases e poeiras interplanetárias. O Sistema Solar situa-se na Via Láctea.
Formação do Sistema Solar
A formação do Sistema Solar remonta há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. De acordo com astrônomos, o Sistema Solar foi formado a partir de uma mesma nuvem de poeira e gás. Esta nuvem é conhecida como Nebulosa Solar Primitiva. Em algum momento ocorreu um colapso desta nuvem, provocando o fim do se equilíbrio gravitacional e gerando sua contração. Foi a partir dai que teve início a formação do Sistema Solar.
Os planetas
Existem oito planetas no Sistema Solar: Mercúrio, Terra, Marte, Júpiter,Vênus, Saturno, Urano e Netuno. Até agosto de 2006, Plutão era considerado um planeta, porem, a União Astronômica Internacional mudou os critérios para a definição de um planeta. Como Plutão é pequeno em relação aos outros, passou a ser considerado um planeta anão ou planetoide.
Muitos destes planetas podemos visualizar a noite a olho nú ou com a ajuda de um telescópio. Os planetas, ao contrário das estrelas, não possuem luz própria e só podem ser vistos graças a luz que refletem do Sol. Ao redor dos planetas, gravitam 67 satélites, dentre eles a Lua (satélite natural do nosso planeta), que gravita ao redor no planeta Terra.
Os asteroides
Nas órbitas de Marte e Júpiter, localizam-se grande parte dos asteroides que variam de tamanho, podendo ser até mesmo minúsculos. Os asteroides são compostos de blocos de rocha, diferente dos cometas que são formados por poeira cósmica e gelo.
Os cometas Historiadores e paleontólogos acreditam que foi a queda de um cometa em nosso planeta que ocasionou a extinção dos dinossauros na Terra há milhões de anos. A preocupação ainda existe, pois muitos deles passam perto da órbita terrestre. O impacto de um cometa, de grandes proporções, poderia provocar danos incalculáveis ao nosso planeta.
Elaborar um questionário sobre astronomia.
O que é astronomia?
Quantos tipos de astronomia tem? E quais são?